"Em Dezembro de 1866 recebia a barra de espozende uma luz de porto ou farolim lenticular montado no seu respectivo candelabro de ferro, colocado no antigo forte à entrada da barra.
A luz é vermelha e tem um alcance de 7 a 8 milhas em boas condições atmosféricas. Esta obra foi feita pela nova oficina de faróis".
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C.A. Pinto Ferreira
"Breve Dissertação sobre Pharoes"
A propósito de uma visita à Exposição
Universal de Paris em 1867
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A verdade é que se tratava de uma luz rudimentar, como aliás fazia notar o presidente da Comissão de faróis e balizas, Conselheiro Guilhermino Augusto de Barros, no seu discurso inaugural no seio da Comissão a que presidia:
"(...) Os pharolins dos Concelhos de Vianna e esposende estão como é de uso ao ar livre, e nasceram de exigencias de ocasião, destinando-se o segundo a enfiar com uma luz que nunca se collocou".
Por curiosidade, esta primeira luz que existiu em Esposende, que podemos justamente considerar a percusora do farol, foi uma das primeiras alimentadas a petróleo instaladas no nosso país, em substituíção do azeite de oliveira até então empregado para iluminação.
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Onde a Terra Acaba
História dos Faróis Portugueses
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