terça-feira, janeiro 25, 2005

SEMPRE A BORDO


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Fotografia Anónimo

segunda-feira, janeiro 24, 2005

MAR



Vou sobre o Oceano (o luar, de doce, enleva!)
Por este mar de Glória, em plena paz.
Terra da Pátria somem-se na treva,
Águas de Portugal ficam, atrás.

Onde vou eu? Meu fado onde me leva?
António, onde vais tu, doido rapaz? Não sei.
Mas o Vapor, quando se eleva,
Lembra o meu coração, na ânsia em que jaz


Ó Lusitânia que te vais à vela!
Adeus! que eu parto (rezarei por ela)
Na minha Nau Catrineta, adeus!
Paquete, meu Paquete, anda ligeiro,
Sobe depressa à gávea, Marinheiro,
E grita, França! pelo amor de Deus!
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Antonio Nobre, in Só



domingo, janeiro 23, 2005

FAROL DE ALEXANDRIA



Das Sete Maravilhas da Antigüidade, somente uma tinha um uso prático além de sua arquitetura elegante: O Farol de Alexandria. Para os navegantes, ele assegurava um retorno seguro para o Grande Porto.

Para os arquitetos, ele significava algo mais: era a mais alta construção da Terra. E para os cientistas, era um misterioso espelho que fascinava-os mais... O espelho cuja reflexão podia ser visto mais de 50 km de distância.

Pouco depois da morte de Alexandre o Grande, seu comandante Ptolomeu Soter assumiu o poder no Egito. Ele testemunhou a fundação de Alexandria, e estabeleceu sua capital lá. Fora da costa da cidade, fica uma pequena ilha: Faros.

Seu nome, diz a lenda, é uma variação de Ilha do Faraó. A ilha era ligada com o continente através de uma represa – a Heptaestação – que dava à cidade um porto duplo. E por causa das condições perigosas de navegação e da costa pantanosa na região, a construção de um farol era necessária.

O projeto foi imaginado e iniciado por Ptolomeu Soter, mas foi completado após a sua morte, durante o reinado de seu filho Ptolomeu Filadelfus. Foi desenhado pelo arquiteto grego Sóstrato. O monumento era dedicado aos deuses Salvadores: Ptolomeu Soter e sua esposa Berenice.
Por séculos, o Farol de Alexandria foi usado para marcar o porto, advertindo os navegantes da presença dos recifes, usando fogo a noite e refletindo os raios solares durante o dia.

Foi inaugurado em 270 a.C. Era sempre mostrado nas moedas gregas e romanas, assim como os monumentos famosos são retratadas nas atuais. Tornou-se tão famoso que faros passou a significar farol.

Na Idade Média, quando os árabes conquistaram o Egito, eles admiraram Alexandria e sua riqueza. Mas os novos governantes transferiram sua capital para o Cairo desde que eles não tinham interesses com o Mar Mediterrâneo.
Transformaram o farol de Alexandria numa pequena mesquita. Quando o espelho quebrou-se, eles não colocaram nenhum outro no lugar.

Em 956 d.C., um terremoto atingiu Alexandria e causou alguns estragos no Farol. Mais tarde em 1303 d.C. e em 1323 dois terremotos mais fortes deixaram uma impressão significante na estrutura. Quando o famoso viajante árabe Ibn Battuta visitou Alexandria em 1349, ele não pode entrar nas ruínas do templo ou mesmo escalar até a sua porta de entrada.

O capítulo final da história do Farol veio em 1480 d.C. quando o sultão mameluco Quaitbei decidiu fortificar a defesa de Alexandria. Ele construiu um forte medieval no mesmo local onde o Farol ficava, usando as rochas e o mármore utilizado no Farol.

Apesar da fama, o farol de Alexandria só passou a integrar a relação das Sete Maravilhas do Mundo no século VI da era cristã, pois nas relações anteriores citavam em seu lugar as muralhas da Babilônia.

Das seis Maravilhas sumidas, o Farol foi o último a desaparecer. Por isso nós temos conhecimento exato de sua localização e aparência. Avaliações antigas tais como as de Strabo e Pliny, o Velho dão-nos uma breve descrição da "torre" e do revestimento de mármore branco.

Eles conta-nos como o misterioso espelho podia refletir a luz a dezenas de quilômetros de distância. A lenda diz que o espelho também era usado para detectar e queimar navios inimigoss antes deles conseguirem alcançar a costa.

Em 1166, um viajante árabe, Abou-Haggag Al-Andaloussi visitou o Farol. Ele documentou com riquezas de informações e deu-nos uma precisa descrição da estrutura pelo qual ajudou os arqueologistas a reconstruírem o monumento. Erguia-se de uma plataforma de pedra, composta de 3 estágios: o quadrado mais inferior tinha 60 m de altura com um núcleo cilíndrico, o do meio era oitavada com os lados medindo 18 m e uma altura de 28 m; e o terceiro era circular com 7 m de altura.

O altura total do prédio, incluindo a fundação da base, era de 117 m, equivalente a um atual edifício de 40 andares. No alto, ardia uma fogueira de lenha ou carvão. O núcleo interno era usado como uma haste para suspender o combustível para o fogo. No estágio superior, o espelho refletia a luz solar durante o dia, enquanto que o fogo era usado à noite. Uma larga rampa em espiral conduzia à parte mais alta da construção. Nos tempos antigos, uma estátua de Poseidon enfeitava o topo do prédio.
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Sandro Juliano

sábado, janeiro 22, 2005

DEAUVILLE - FRANCE



Située sur la côte fleurie, Deauville vous séduira avec son architecture ses manifestations et ses activités.
Grâce à son histoire elle fait partie de la route touristique des ducs de Normandie. C'est une ville mythique, réputée pour ses fêtes et manifestations. En effet Deauville aime à se faire connaître et pour cela divers festivals y sont organisés tout au long de l'année. C'est dans un cadre prestigieux que vous pourrez y assister, que vous soyez un curieux ou un incollable.
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Fotografia Anónimo

terça-feira, janeiro 18, 2005

URSO



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Fotografia Anónimo

segunda-feira, janeiro 17, 2005

A VIDA DO PESCADOR



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Fotografia Sinan

quarta-feira, janeiro 12, 2005

BAIXA MAR


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Foto Frank

domingo, janeiro 09, 2005

FÁBRICAS FLUTUANTES



A competitividade a tudo obriga...
Nada mais fácil que colocar em enormes monstros flutuantes linhas de montagem finais para aproveitar o tempo de transporte. Aplica-se ao sector automóvel por exemplo para além da armazenagem, efectua-se acabamentos em sofisticadas linhas de montagem, essencialmente das fábricas do oriente para o ocidente.
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Foto Andrea

sábado, janeiro 08, 2005

MONSTROS DE FERRO



São monstros de ferro como este que rasgam as águas dos grandes portos, para colorirem a vida de muitos estivadores.
Uma correria tremenda numa área não muito grande...
Descarrega a mercadoria, com sorte volta a carregar para virar a agulha para outro porto no lado de lá do globo, abastecimento de combustível para a viagem, géneros alimentares, bebidas, enfim todo um mundo a girar em redor destes gigantes de ferro cuja tripulação variável e multinacional está por alí hoje amanhã não se sabe...
Muitos asiáticos que não entendem muito bem o discurso do imediato ou do chefe de máquinas, com costumes alimentares diferentes... Bem diferentes!
A bordo tudo é diferente, até os dias!
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Foto Jackes

sexta-feira, janeiro 07, 2005

LIGHTHOUSE



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Foto Anónimo

quarta-feira, janeiro 05, 2005

A CALMA E O SOSSEGO DAS PROFUNDEZAS



Apesar de ser um meio diferente do nosso habitat, o submundo marinho revela-se todavia tabú. As oscilações constantes da flora marinha como que de uma dança se tratasse, oferece sossego e sobretudo relax. O efeito de lente observado nas águas e a reduzida visibilidade existente em alguns locais, traiem os incautos os menos experientes quando algo de repente se apresenta pela frente, talvez um peixe de dimensões um pouco superiores ao normal que por ali mesmo decidiu passar, provocando em nós uma descarga de adrenalina não programada.
Mas para os amantes destas vidas, é isso mesmo, é assim!
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Foto Anónimo

terça-feira, janeiro 04, 2005

JUNTO DA PLATAFORMA



As plataformas Off Shore são severamente castigadas pela força do mar. Mais castigados são os navios de apoio a estas plataformas ou mesmo os petroleiros que por alí vão abastecer-se de crude para depois virar a agulha para um rumo qualquer, para dar início à comercialização do produto num processo de trading, ao largo, funcionando como armazem flutuante, esperando as melhores cotações do barril, no mercado da bolsa internacional.
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Foto Anónimo