domingo, dezembro 26, 2004

VAGA ALTA



É preciso gostar muito do mar para se fazer vida nele e com ele.
Não é fácil...
Em minutos muda-se das pequenas oscilações que nos embalam para uma terrivel paisagem de vagas altas que não se sabe muito bem de onde vêm.
E se à noite a tempestade avança e nós alí mesmo naquela casca de noz por muito grande que seja a tentar manter-nos à tona de água, com as vagas lá mesmo no alto num patamar superior ao nosso?!
Quem nos acode?
É apenas e só uma questão de confiança na casca de noz e rezar...
Rezar para que a tormenta termine bem depressa.
Amanhã logo se verá !
É outro dia, outro mar, outros ventos ditarão a nossa sorte!
Esperemos que neptuno acorde bem disposto e não nos preste muita atenção.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

domingo, dezembro 19, 2004

MAY DAY



Foto Anónimo

quinta-feira, dezembro 16, 2004

quarta-feira, dezembro 08, 2004

sábado, dezembro 04, 2004

quinta-feira, dezembro 02, 2004

quarta-feira, dezembro 01, 2004

terça-feira, novembro 30, 2004

domingo, novembro 28, 2004

CABO ESPICHEL



Coordenadas do ponto central
Longitude W 9 ° 11 ' 44 ''
Latitude N 38 ° 25 ' 10 ''
Área 3415,78 ha


Altitude
Mínima -20 m
Máxima 175 m
Média 100 m


sexta-feira, novembro 26, 2004

quinta-feira, novembro 25, 2004

quarta-feira, novembro 24, 2004

ALTO MAR




FORTE DE COPACABANA



Em 1908, durante o governo do Presidente Afonso Pena, foi lançada a pedra fundamental do que hoje conhecemos como Forte de Copacabana.
Para a construção deste Forte, foi demolida a Igrejinha de Nossa Senhora de Copacabana, que deu origem ao nome do bairro.A construção durou 6 anos (1908-1914) e foi ocupada por seis Baterias de Artilharia.
O fato mais marcante da história do Forte foi o Movimento Tenentista, ocorrido em 1922. Liderados pelos tenentes Antonio de Siqueira Campos e Eduardo Gomes, um grupo de jovens militares rebelou-se contra a República Velha.
O episódio deu início à revolução dos Tenentes - ou Tenentista que estendeu-se até 1929 em várias partes do Brasil. Desde 1986, o Forte passou a ser sede do Museu Histórico do Exército. Aos domingos e feriados o museu abre seus portões para passeio ciclístico.
O museu atende aos estudantes, pesquisadores e estagiários, nas áreas de museologia, história e restauração.

domingo, novembro 21, 2004

WAVES



Foto: Rui Cóias

quarta-feira, novembro 17, 2004

quarta-feira, novembro 10, 2004

terça-feira, novembro 09, 2004

O CÉU AINDA MAIS AZUL



Foto Manuela Morgado

domingo, novembro 07, 2004

O QUE O MAR NOS DÁ



Se eu tivesse de comer uma coisa até morrer -
ou se pudesse até - seria marisco.
Só marisco. Marisco cozido em água do mar.
Tenho em mim a ideia romântica que mesmo
depois da invenção do fogo,
mas antes da descoberta sequer do sal.....
já se podia comer um lavagantezinho..
É porque a nossa origem atlântica, remota e autêntica,
colide com a nossa direcção mediterrânea,
recente e criativa.
A simplicidade da água, do sal e do fogo foi sendo
progressivamente ultrapassada pela complexidade
imposta pelas culturas temperadas,
em todos os sentidos,
que nos dominam.
É nos mariscos, benditos, que a nostalgia real desses tempos agrestes,
de mares batidos e tempestades, antes de Romanos e Árabes nos ensinarem a cozinhar, pode ainda hoje encontrar uma satisfação multimilenar.
É no camarão cozido em água do mar, num barco ou na praia - que não precisa de mais nada - que os Portugueses se podem reencontrar com a natureza distante que os originou.
O homem teve de descobrir o fogo para começar a alambazar-se...
Miguel Esteves Cardoso
"Explicações de Português"

quinta-feira, outubro 28, 2004

TODO AZUL DO MAR




Foi assim como ver o mar
a primeira vez que meus olhos
se viram no seu olhar


Não tive a intenção
de me apaixonar
Mera distração e já era
momento de se gostar

Quando eu dei por mim
nem tentei fugir
do visgo que me prendeu
dentro do seu olhar

Quando eu mergulhei
no azul do mar
sabia que era amor
e vinha pra ficar

Daria pra pintar
todo o azul do céu
Dava pra encher o universo
da vida que eu quis pra mim

Tudo o que eu fiz
foi me confessar
escravo do seu Amor
livre para amar

Quando eu mergulhei
fundo nesse olhar
fui dono do mar azul
de todo o azul do mar...


Flávio Venturini / Ronaldo Bastos