Tipo ... Navio de passageiros de 2 hélices
Construtor ... Société Anonyme Cockerill-Ougrée
Local construção ... Hoboken - Bélgica
Ano de construção ... 1961
Ano de abate ... 1977 (Serviço estático em Sines 1977-86)
Comprimento fora a fora ... 195,6 m
Boca máxima ... 24,6 m
Pontal ... 14,3 m
Calado máximo ... 8,2 m
Deslocamento ... 24.406 Toneladas
Arqueação bruta ... 23.306 Toneladas
Porte bruto ... 11.179 Toneladas
Capacidade de carga ... 10.504 m3 de carga geral e frigorifica em 4 porões.
Aparelho propulsor ... Dois grupos de turbinas a vapor Westinghouse; 3 caldeiras.Para produção de energia: 3 tubogeradores e 1 gerador Diesel
Potência ... 22.000 SHP
Velocidade máxima ... 21 nós
Passageiros ... Alojamentos para 156 em primeira classe, 384 em turistica A, 478 em turistica B no total de 1.018 passageiros
Tripulantes ... 318
Armador ... Companhia Colonial de Navegação - Lisboa
Photo and Copyright Luis Miguel Correia
http://navios.no.sapo.pt/infante.html
6 comentários:
OLa, sou Antonio Esgaio e sou filho do contramestre do Infante, sr Henrique Esgaio, da Nazaré.Meu pai ainda é vivo e as suas memórias são de nosd perdermos a ouvi-las.Ele era tripulante do Sta Maria quando o assalto aconteceu.Foi ele quem levou os feridos para terra, numa baleeira, para a ilha de Sta Lucia.Que saudades destas joias dos mares, que se ca estivessem, continuariam perfeitamente actualizados nesta época, tal era a sua construção, beleza e praticalidade.Todos os marinheiros e restantes tripulantes que por eles passaram continuam a ter saudades, muitas saudades.Conheci o Infante como a palma das minhas mãos, assim como o Patria, o Imperio, o Sta Maria, o Vera Cruz, o Malange, o Porto. etc.Até tenho saudades dod cheiros das cabines, das cozinhas, do ruído surdo do ar condicionado, do ambiente, eu sei lá, de tudo.Ficam as memórias.Tudo acaba e quando partimos, vão-se tambem memórias e vivências que infelizmente não podemos legar a ninguem.
Um abraço amigo Esgaio-Nazaré
Ola.. tambem eu por andei alguns anos, primeiro como Emp. de camaras e depois como Conferente e recordo com muita saudade esses tempos e a camaradagem. Conheci bem o Imperio onde trabalhei em 1968 e quase todos os outros da CCN.Do Infante ainda possuo os Jornais de Bordo dos anos de 1971 e 1972.Grande abraco a todos os ex-tripulantes que eventualmente visitem o blog.
E. Pinto
Olá! É cpm saudade que vejo a referência a este navio.Fiz nele a sua viagem inaugural com passageiros.Na viagem anterior, havia carregado açucar em rama, de maneira que o cheiro ficou agarrado na tinta nova.Todo o mundo enjoou.Que saudade.Jorge
Olá!
É muito agradável ver por aqui referências ao navio Infante D.Henrique, o qua eu vi nascer, estando para o efeito a viver em Antuérpia e viajando nele para Lisboa. O meu pai era o oficial maquinista Freitas. Posteriormente viajei com os meus pais, em 1971, de Lisboa-Moçambique-Lisboa. Memórias de menina que dificilmente irei esquecer.
Saudade Maria Teresa
Também tenho ligações a esse navio já que viajei nele em Maio de 1975 de Angola para Portugal com as tropas que regressavam da guerra, não foi uma boa viagem porque vim enjoado quase metade da viagem mas tirando isso até foi bom.
26-12-2015.
Viajei no Infante Dom Henrique em fevereiro de 1969 na viagem de Lisboa para Moçambique. Foi a primeira vez que viajei de Barco. Foi muito agradável, embora tivesse enjoado o primeiro dia. A viagem durou 16 dias Desembarquei na Beira.
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