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PHOTO DARIA PETROVA
O barco “Kruzenstern” foi construído em 1926 no estaleiro “Johann Tecklenborg” (Bremenhaffen) e primeiramente chamou-se “Padua”.
A “madrinha” do barco era a dona da empresa Cristina Laies. Este foi o último barco de tal chamada série “P” (segundo a primeira letra do nome de todos os barcos – “Pamir”, “Passat”, “Pequim”).
Desde o período da construção o “Kruzenstern” andou no total por volta de 800 000 milhas marítimas.
Apesar de passar tanta distância o estado do veleiro é impecável.
O desgaste do corpo rebitado é apenas de 0,8%.
A óptica do barco ficou na mesma, como no ano 1926.
Outras peças foram modernizadas: em 1993 na cidade de Bremenhaffen instalaram os motores novos com a potência de 2000 cavalos e repararam completamente todas as instalações internas.
O comprimento do “Kruzenstern” é de 114,5 m.
Os mastros com a altura de 56 m têm 31 velas, a superfície das quais é de 3 631 m2.
Em 1946 o veleiro foi entregue à URSS junto com reparações. Desde então a “Padua” recebeu o nome “Kruzenstern”.
Em 1946 o veleiro foi entregue à URSS junto com reparações. Desde então a “Padua” recebeu o nome “Kruzenstern”.
Nos anos 70 o barco foi equipado para se tornar um navio-escola.
Cerca de 15 mil cadetes fizeram estágio no veleiro.
Desde 1974 o “Kruzenstern” participa em regatas internacionais.
Durante a regata “Colombus-92” consegui atingir a velocidade recorde de 17,4 nós marítimos.
Ganhou a fama mundial nos anos 95-96 depois da viagem de circum-navegação em homenagem do 300º aniversário da Marinha Russa.
A viagem durou 308 dias, naquela altura o navio visitou 18 portos.
Em 2000 participou na regata “Tall Ship 2000”, onde foi considerado o melhor veleiro da classe “A”.
Hoje em dia o “Kruzenstern” pertence à Academia Estatal da Marinha de Pesca da região do Mar Báltico.
EMBAIXADA DA FEDERAÇÃO DA RÚSSIA NA REPUBLICA PORTUGUESA
1 comentário:
Este navio foi de início um dos famosos "P"s voadores da companhia alemã F. Laez..., e integrou a última geração de grandes cargueiros à vela, numa´derradeira luta perdida com os vapores...
Luís Miguel Correia
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